As casas de apostas, que curiosamente ficaram mais conhecidas como “bets” recentemente, tornaram-se comuns na vida do brasileiro. Basta ligar a televisão que você vê uma propaganda. Clubes e campeonatos esportivos são patrocinados por elas. Assim, não é de se espantar que um em cada cinco brasileiros que têm celular fizeram ao menos uma aposta nos últimos 12 meses.


É o que mostra uma nova pesquisa feita por Mobile Time e Opinion Box. São 21% de brasileiros que possuem um celular e fizeram aposta em algum site de bet. O percentual é maior entre homens, que chega a 28%, enquanto mulheres ficaram em 16%.
Os jovens são mais propensos a fazer apostas, com uma proporção de 26% na faixa de 16 a 29 anos de idade. Já entre 30 e 49 anos, o percentual é de 23%. Já com mais de 50 anos, apenas 16% fez alguma aposta nos últimos 12 meses.
Já no recorte por classe social, não há mais uma grande diferença. Nas classes A e B e na Classe C, 22% realizaram apostas nas bets no último ano. Nas classes D e E, o percentual é de 21%.

A pesquisa também identificou que fazer apostas não é lucrativo para os brasileiros. Enquanto 22% avaliam que ficaram empatados, ou seja, não ganharam nem perderam dinheiro com bets, 48% disseram ter perdido dinheiro no processo. O percentual dos que afirmaram ter ganhado mais do que perdido não é baixo, ficando em quase um terço: 30%.
Mais homens acreditam ter ganhado do que mulheres. Entre eles, 34% disseram ter ficado no lucro, percentual que fica em apenas 25% Entre as mulheres. Já nas faixas de idade, o grupo de 16 a 29 anos tem 45% de pessoas que ganharam mais do que perderam. A proporção é menor nas outras faixas: 26% entre 30 e 49 anos, e 20% na faixa de 50 anos ou mais.
Sendo assim, homens com menos de 30 anos parecem ter maior probabilidade de se darem bem nas bets. Mesmo assim, esses jogos de azar não devem ser encarados como um meio de ganhar dinheiro.
A pesquisa ouviu 2.019 brasileiros com mais de 16 anos e que possuam um smartphone, além de acessarem a internet entre os dias 12 e 27 de março. A amostra respeita os recortes de gênero, idade, renda familiar mensal e distribuição geográfica da população brasileira. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Fonte: Mobile Time