Melhor celular custo-benefício para comprar em 2025

Comprar um celular é uma tarefa que se torna cada vez mais difícil. Afinal, trata-se de uma escolha que vai estar com você por muito tempo a partir da hora que sair da caixa. Sendo assim, uma das melhores apostas que se pode fazer é buscar o melhor custo-benefício possível. E é isso que o Nanobits vai trazer nesta matéria: o melhor celular custo-benefício com diferentes propostas.

1. Galaxy S23 FE: top de linha custo-benefício até R$ 2.500

Samsung Galaxy S23 FE
Galaxy S23 FE é o ‘topo de linha baratinho’ da Samsung (Imagem: Reprodução/Samsung)

O Galaxy S23 FE é um celular com características e hardware de topo de linha. Seu conjunto de câmeras inclui um sensor telefoto com zoom óptico, em vez da câmera macro presente em intermediários. O processamento das imagens é muito bom, com qualidade superior a modelos intermediários em todos os cenários. E também faz ótimas selfies.

Além de tirar ótimas fotos, o Galaxy S23 FE tem especificações quase de topo de linha. A tela é AMOLED Dinâmica 2X, que é o tipo de tela dos melhores smartphones da Samsung. São 6,4 polegadas com resolução Full HD+, taxa de atualização de até 120 Hz e suporte a HDR10+. A bateria é um ponto fraco, com apenas 4.500 mAh, mas é o suficiente para entregar um dia de uso normal. O aparelho tem recarga com fio de até 25 W e sem fio de até 15 W.

Outro ponto que algumas pessoas talvez torçam o nariz é o processador Exynos 2200. Porém, os testes que eu vi mostram que ele suporta bem um uso mais pesado, pecando apenas em jogos por um período muito longo. O S23 FE no Brasil tem 8 GB de memória RAM e versões de 128 GB ou 256 GB de armazenamento interno.

É uma pena que o Galaxy S23 FE não chegou ao custo-benefício de seus antecessores, mas, por cerca de R$ 2.500, é um ótimo celular, especialmente para quem preza por boas câmeras. A alternativa é pagar R$ 200 a mais no sucessor, o Galaxy S24 FE.

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2. Galaxy A55: excelente custo-benefício até R$ 1.700

Samsung Galaxy A55 5G
O Galaxy A55 é um excelente custo-benefício pelo conjunto equilibrado (Imagem: Reprodução/Samsung)

O Galaxy A55 é um celular intermediário super competente, que tem um preço razoável e tem poucos pontos fracos. Apesar de já ter um sucessor, ainda é um dos melhores celulares em custo-benefício, já que pode ser encontrado na faixa dos R$ 1.700 com frequência. E também é um dos melhores celulares para redes sociais, na minha opinião.

O intermediário da Samsung tem tela Super AMOLED de 6,6 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização adaptável de até 120 Hz. E ainda conta com HDR10+, que torna a experiência ao assistir a vídeos ainda melhor. A bateria de 5.000 mAh tem duração para mais de um dia, e o carregamento de até 25 W é bem rápido, com menos de duas horas para fazer a recarga completa.

 A ficha técnica ainda tem o processador Exynos 1480, que muita gente pode torcer o nariz, mas é bem competente. Com 8 GB de memória RAM, o aparelho é bem ágil no multitarefas, superando uma grande parte de seus rivais. No Brasil, você encontra o Galaxy A55 com 128 GB ou 256 GB de armazenamento interno.

Por fim, o conjunto de câmeras, que é o grande destaque. Este celular da Samsung tira fotos com muita qualidade, oferecendo ótima faixa dinâmica e nitidez excelente. O balanço de branco no automático puxa um pouco para cores quentes, mas a meu ver isso deixa as fotos ainda melhores. O modo noturno é o grande diferencial, superando até alguns modelos topo de linha. As selfies, porém, são um pouco piores em nitidez do que o antecessor, o Galaxy A54.

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3. Moto G34: baratinho custo-benefício até R$ 800

Motorola Moto G34
Moto G34 é um baratinho 5G da Motorola (Imagem: Reprodução/Motorola)

Um dos celulares 5G mais baratos da atualidade, o Moto G34 é um celular bom e barato para quem só quer o básico: WhatsApp e navegar ocasionalmente nas redes sociais. Até para alguns jogos mais simples este celular da Motorola está de bom tamanho. Não é difícil encontrá-lo por menos de R$ 800.

Não é um celular com grandes especificações, mas também não é nada ruim. Sua tela é do tipo IPS LCD com 6,5 polegadas e resolução HD+ e taxa de atualização de 120 Hz. A bateria tem 5.000 mAh com suporte a recarga de 18 W. Isso significa um dia de uso com carregamento completo em cerca de duas horas.

O processador é o Snapdragon 695 5G, e a Motorola trouxe para o Brasil as versões com 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento e de 8 GB de RAM com 256 GB de espaço interno. Como já mencionei, é um celular para tarefas simples, e que deve durar uns três anos com esse tipo de uso.

O conjunto fotográfico também é bem simples, mas ao menos o sensor principal tem 50 MP, e há uma macro de 2 MP também. Na frente, são 16 MP para as selfies. A qualidade geral das fotos não é das melhores, mas é suficiente para registros ocasionais.

O Moto G35 é seu sucessor, mas não traz um avanço tão interessante assim. O modelo mais novo da Motorola pode ser encontrado na casa dos R$ 900, mas a meu ver ainda é mais interessante economizar no aparelho da geração passada.

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4. Poco X6 Pro: melhor custo-benefício até R$ 1.800

Poco X6 Pro na cor amarela
Poco X6 Pro é um ótimo custo-benefício da Xiaomi (Divulgação/Xiaomi)

O Poco X6 Pro é um intermediário com potência interessante para quem gosta de jogar. Seu sucessor já saiu, mas o preço do modelo da geração passada ainda entrega experiência excelente a um preço bem mais interessante, podendo ser encontrado por até R$ 1.800.

O celular da submarca da Xiaomi tem tela AMOLED de 6,67 polegadas com resolução maior que o Full HD+, já que possui 1220 x 2712 pixels. E ainda conta com recursos como HDR10+ e Dolby Vision, além da taxa de atualização de 120 Hz. A bateria tem 5.000 mAh, que é suficiente para um dia inteiro. O carregador tem 67 Watts de potência, e carrega 100% em 45 minutos.

Este celular conta com o processador Dimensity 8300 Ultra, que aguenta mais que as tarefas do dia a dia e roda jogos com boa qualidade sem sofrer. A memória pode ser de 8/256 GB ou 12/512 GB de RAM e armazenamento interno. Ou seja, é um bom celular tanto para jogar quanto para se divertir nas redes sociais, inclusive editando vídeos mais simples.

O conjunto de câmeras não é o grande atrativo, mas não deixa a desejar. O sensor principal de 64 MP tira fotos com boa qualidade, e o Poco X6 Pro ainda oferece um sensor ultrawide de 8 MP e um macro de 2 MP. A frontal de 16 MP faz boas selfies.

O Poco X6 Pro pode ser encontrado na casa dos R$ 1.800 com 8 GB de RAM, enquanto a versão de 12 GB tem um aumento pequeno, para cerca de R$ 2.000.

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5. Motorola Edge 50 Neo: melhor custo-benefício até R$ 2.000

Motorola Edge 50 Neo na cor vermelha no meio de rochas para mostrar sua resistência militar
Edge 50 Neo possui resistência militar (Divulgação/Motorola)

Uma excelente opção de celular até R$ 2.000 é o Edge 50 Neo. O smartphone da Motorola oferece experiência premium, com opções de acabamento que imita couro, certificação militar e certificação IP68 contra água e poeira.

Com tela pOLED de 6,4 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização de até 120 Hz, o aparelho tem ótima visibilidade mesmo em ambientes externos. O chip Dimensity 7300 tem 8 GB de memória RAM para auxiliar em processos mais exigentes. Assim, o aparelho entrega desempenho excelente para tarefas do dia a dia, com uma boa sobra para tarefas mais pesadas.

O conjunto de câmeras inclui sensor principal de 50 MP com estabilização óptica de imagem, e a ultra wide de 13 MP possui função macro para fotos detalhadas de objetos aproximados. A frontal tem 32 MP. E tudo isso é movido por uma bateria de 5.000 mAh com carregador de 68 W.

Ou seja, o Edge 50 Neo entrega um conjunto equilibrado, com características atraentes a um custo-benefício bacana. Por menos de R$ 2.000, é um celular da Motorola que vale a pena.

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6. iPhone 13: melhor celular custo-benefício da Apple por até R$ 3.500

Apple iPhone 13
iPhone 13 ainda vale mais a pena como custo-benefício que o sucessor (Imagem: Reprodução/Apple)

O melhor custo-benefício da Apple ainda é o iPhone 13, consideravelmente mais barato que o sucessor, que é quase a mesma coisa. Literalmente, porque o processador do iPhone 14 é o mesmo do 13, só muda a placa gráfica, que é do iPhone 13 Pro. Ou seja, não vejo motivo para gastar R$ 400 a mais em um celular que é praticamente a mesma coisa, só vai receber uma atualização do iOS a mais.

O iPhone 13 tem tela OLED de 6,1 polegadas, o que faz dele o menor modelo desta lista. A tela tem 1170 x 2532 pixels, o que faz dela a maior densidade de pixels, ou seja, a melhor definição de imagem desta lista. Ele tem o processador Apple A15 Bionic e 4 GB de memória RAM, que é suficiente para o sistema da Maçã rodar legal e entregar bom multitarefas.

A bateria tem duração para o dia inteiro, e a recarga com o adaptador de parede mais potente que ele suporta, que é de 20 W, demora menos de uma hora e cinquenta minutos para fazer o carregamento completo. O que é bastante, se a gente lembrar que a carga dele é de 3.240 mAh, bem menos que os concorrentes Android.

O conjunto de câmeras é muito bom, mesmo com sensores de 12 MP, tanto para o principal, quanto para a ultrawide e a frontal. No entanto, o iPhone 13 perde para os Galaxy S23 FE e até o A55 em qualidade de fotos com pouca luz — e digo isso por experiência própria.

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7. iPhone 16e: custo-benefício mais completo por até R$ 4.000

iPhone 16e nas duas cores disponíveis: branco e preto
iPhone 16e nas duas cores disponíveis: branco e preto (Divulgação/Apple)

Mais novo lançamento da Apple, o iPhone 16e já apresentou uma boa queda em seu preço de lançamento e pode ser encontrado por menos de R$ 4.000. É a mesma faixa de preço do iPhone 14, sendo que o 16e traz melhorias significativas, especialmente em hardware e suporte de software. Afinal, ele traz o chip A18, presente também no iPhone 16, e receberá atualizações do iOS pelo mesmo tempo que os modelos mais recentes da marca.

O iPhone 16e tem tela OLED de 6,1 polegadas com o recorte em “franja”. A tela tem 1170 x 2532 pixels, o que garante uma excelente densidade de pixels, ou seja, ótima definição de imagem. Ele tem o processador Apple A18 e 8 GB de memória RAM, o dobro do iPhone 13.

A bateria tem 4.005 mAh de capacidade de carga, o que garante duração para o dia inteiro. E a recarga com o adaptador de parede mais potente que ele suporta, que é de 20 W, demora menos de 30 minutos para fazer o carregamento de 50%.

O conjunto de câmeras é muito bom, mesmo com sensor de 48 MP. A câmera frontal tem 12 MP. Aqui, não há um sensor ultrawide na traseira, o que pode ser considerado uma desvantagem para os iPhone 13, 14, 15 e 16.

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