A Counterpoint Research divulgou seu relatório sobre o mercado global de smartphones no primeiro trimestre de 2025 com a Apple no topo do pódio entre as marcas com mais unidades vendidas. Segundo a consultoria, a Maçã liderou pela primeira vez nos três primeiros meses de um ano. O relatório de outra empresa de consultoria, a Canalys, discorda desses números.


Em primeiro lugar, a Counterpoint Research calculou um aumento de 3% no total de unidades vendidas de janeiro a março de 2025. A Canalys tem um número diferente: 1% apenas de crescimento, ambos os casos comparado ao mesmo período de 2024.
Depois, os dois relatórios divergem na fatia de mercado das duas primeiras maiores fabricantes do mundo. A Counterpoint enxergou 19% para a Apple e 18% para a Samsung, com o iPhone 16e como o grande trunfo da Maçã. Mas a Canalys discorda justamente desses números, e dá vitória à Samsung, com 20% do mercado, contra 18% da fabricante do iPhone.
Em um ponto as duas concordam: o número de unidades vendidas pela Apple neste primeiro trimestre superou o mesmo período do ano passado. A Canalys dá um crescimento de 2 pontos percentuais para a Maçã, enquanto a Counterpoint só viu uma queda dos mesmos 2 p.p. da Samsung entre um ano e outro — a empresa de Cupertino repetiu 19% em 2024 e 2025.

Para a Canalys, portanto, a Apple segue superando a Samsung apenas em um trimestre a cada ano: o último, quando as vendas da nova geração de iPhone dá um ganho considerável em unidades entregues pela companhia de Cupertino.
De resto, tudo igual nos dois relatórios: Xiaomi tem 14%, Vivo (Jovi no Brasil) tem 8% e Oppo também tem 8%.
Por que os relatórios divergem entre si?
Esses estudos não usam números consolidados de cada empresa para saber quantos celulares cada uma vendeu. As empresas não divulgam detalhes de suas metodologias, mas é claro que cada uma tem dados diferentes da outra. Às vezes, os resultados ficam mais parecidos, enquanto em outras há divergências claras.
O fato que podemos tirar de ambos os relatórios é que o iPhone 16e ajudou a dar um empurrão nas vendas da Apple neste primeiro trimestre de 2025.
Fonte: Canalys