O governo Donald Trump excluiu vários dispositivos e componentes eletrônicos das novas taxas cobradas para produtos importados para os Estados Unidos. Com isso, celulares, computadores, discos rígidos e chips de memória estão isentos das tarifas, mesmo aqueles vindos da China.
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Bateria do iPhone 17 Pro Max pode ser próxima de 5.000 mAh, diz informante 03/07/2025 | - Se comparar o aumento de capacidade gradual entre todas as gerações do mais poderoso celular da Apple, a lógica faz todo sentidoDe acordo com o site Bloomberg, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês) atualizou as diretrizes com a mudança no final da noite desta sexta-feira, 11. O mesmo vale para máquinas usadas para fabricar semicondutores.
Isso beneficia não apenas Apple, Samsung e outras fabricantes de smartphones e notebooks, mas também empresas de semicondutores, como a NVIDIA, e também fabricantes chinesas. A TSMC, que anunciou investimento gigantesco nos EUA, também é favorecida.
Mas isso não quer dizer que as empresas estão livres de novas taxas. De acordo com a reportagem, “as exclusões decorrem da ordem inicial, que impede que tarifas adicionais se acumulem sobre as taxas nacionais”. Ou seja, apenas evita que as novas tarifas se juntem a tributos já existentes. É possível que Trump esteja preparando encargos específicos para esses produtos tecnológicos.
A decisão de isentar eletrônicos móveis acontece poucos dias depois de o presidente dos EUA anunciar uma pausa de 90 dias nas novas taxas para importações no país. A suspensão foi anunciada na quarta-feira, 9, e só não vale para a China, que já soma 145% de tarifas. O gigante asiático entrou em uma guerra de retribuições de aumentos nos encargos com os Estados Unidos.
Durante a semana, após o início da cobrança das novas taxas — e antes do anúncio da pausa — empresas de produtos de tecnologia se mexeram para lidar com a novidade. A Apple teria fretado aviões para importar 1,5 milhão de unidades do seu iPhone da Índia para os EUA. A Sony anunciou novas TVs no país já com preços considerando as tarifas, assim como a OnePlus.
A Nintendo, que anunciou o Switch 2 neste início de abril, adiou a pré-venda do novo console em meio ao caos da guerra tarifária. No entanto, a companhia disse que pretende manter o preço anunciado de US$ 449,99.
Fonte: Bloomberg