Apple aumentará produção de iPhone no Brasil para fugir de taxas, segundo site

O site da revista Exame voltou a afirmar que a Apple aumentará a produção de iPhone no Brasil. A estratégia é driblar as altas taxas criadas pelo presidente Donald Trump a produtos exportados da China para os Estados Unidos. Porém, falta uma coisa que é inclusive nome de uma música muito famosa da cultura brasileira: evidências!

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A publicação não compartilhou informações adicionais, limitando-se apenas a dizer que “como antecipado pela Exame no início de abril, a Apple vai ampliar a montagem de iPhones na fábrica da Foxconn, em Jundiaí”. Depois, falou sobre como seria a divisão na cadeira produtiva atual da Apple, com “mais da metade dos envios vindos da China” e que “A Índia, que tem ganhado importância na estratégia da Apple nos últimos anos, e que dobrou a produção de aparelhos entre 2024 e 2025, também foi atingida”.

Ainda de acordo com o site, é possível que outros modelos sejam liberados para montagem aqui, o que incluiria o iPhone 16 Pro e o iPhone 16 Pro Max.

É bom notar que a Apple chegou a negar ao G1 que planejava ampliar a fabricação de seus smartphones no Brasil. Atualmente, a fábrica de Jundiaí só possui autorização para montar os modelos base das linhas ainda em produção, ou seja, o iPhone 15 e o iPhone 16, atualmente. O iPhone 14 parou de ser fabricado após o lançamento do iPhone 16e.

Calcula-se que as novas tarifas a produtos chineses pode encarecer o iPhone em até 40% nos Estados Unidos. Produtos da Índia serão taxados em 26% dentro de três meses, caso Trump não mude de ideia — ele pausou a cobrança tarifária extra após iniciar uma guerra comercial com a China, mantendo aumento apenas para o gigante asiático.

Isso só aconteceu depois que vários produtos eletrônicos, incluindo smartphones, foram incluídos em uma lista de isenção das novas taxas. Segundo Trump, sua estratégia é para tentar convencer a Apple a fabricar seus produtos em solo estadounidense.

Por ora, a Apple prefere focar na fábrica indiana para abastecer o mercado dos EUA, segundo o site Financial Times. Caso a Foxconn de fato receba autorização para fabricar mais modelos do iPhone em sua fábrica de Jundiaí, os preços brasileiros podem ser positivamente impactados. Mas pode ser que a produção ampliada sirva apenas para exportação.

No mínimo, mais empregos devem ser criados, o que também é bom para o Brasil. Mas reforço: isso se a produção realmente aumentar.

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Fonte: Exame, G1, Financial Times