A baixa adesão ao iPhone Air parece ter causado um efeito dominó no mercado. De acordo com o site DigiTimes, fabricantes chinesas como Xiaomi, Oppo e Vivo começaram a rever suas estratégias para celulares ultrafinos devido ao aparente desinteresse dos consumidores. As tecnologias desenvolvidas para essa categoria agora seriam redirecionadas para outros projetos.
Soluções para o eSIM é um dos pontos citados pela matéria. O chip eletrônico tem baixa adesão entre os chineses, e o ultra fino da Maçã foi um dos primeiros celulares a apostar todas as fichas nessa tecnologia a chegar à China.
Ainda de acordo com a publicação, a Xiaomi teria um “modelo verdadeiramente Air” em projeto, enquanto a Vivo — que opera no Brasil sob a marca Jovi e não tem nenhuma ligação com a operadora — já teria até um design pronto para um modelo da linha S. Obviamente, as empresas seguem a política de não falar sobre projetos não oficializados e não comentam os rumores.
É bom lembrar que o iPhone Air não naufragou sozinho na empreitada dos ultra finos. O Galaxy S25 Edge também foi lançado sob fortes expectativas, e acabou esquecido no churrasco em pouco tempo. Curiosamente, o celular da Apple teve bons números de vendas na China, onde chegou com algum atraso. Porém, não repetiu o sucesso no resto do mundo.
A Foxconn já teria até reduzido a velocidade de produção do iPhone Air, segundo os rumores. O que faz sentido, já que o aparelho deve ocupar bastante espaço nos estoques por aí. O jornalista Mark Gurman apurou que a Apple já não planejava lançar um sucessor para o aparelho no ano que vem, mas sim em 2027.
Em sua newsletter Power On, Gurman observou que a estratégia adotada para o nome do dispositivo já seria um indicativo de que não foi pensado para lançamentos anuais. A ideia seria seguir mais ou menos o iPhone SE, que demorou anos para receber sucessor — e acabou substituído pelo iPhone 16e, que aparentemente será anual.

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