Se você espera um salto de qualidade fotográfica nos celulares topo de linha da Samsung nos próximos anos, é melhor ajustar as expectativas. Uma nova reportagem da imprensa sul-coreana indica que a empresa pretende manter o mesmo sensor principal no Galaxy S26 e S26 Plus e repetir o hardware utilizado desde a geração Galaxy S22.
De acordo com informações do site The Elec, a Samsung decidiu manter o sensor ISOCELL GN3 nos modelos padrão e Plus da linha Galaxy S26, prevista para 2026. Caso a estratégia se confirme, será a quinta geração consecutiva a equipar exatamente o mesmo componente principal de imagem.
O sensor GN3 possui 50 MP, com tamanho óptico de 1/1.57 polegada e pixels de 1.0μm. Embora seja um componente competente, ele já mostra sinais de cansaço frente à concorrência chinesa, que tem apostado em sensores de 1 polegada ou próximos disso. A decisão da Samsung seria puramente financeira: reciclar o hardware reduz custos de produção e manutenção de estoque, o que maxima a margem de lucro em uma linha que já vende bem sem grandes inovações de hardware.
Revolução fica para o Galaxy S27 — ou não
Enquanto o Galaxy S26 deve seguir com hardware fotográfico de cinco anos atrás, a Samsung parece preparar uma mudança real para o futuro, possivelmente no Galaxy S27. Segundo uma reportagem do Sisa Journal-e, a empresa iniciou o desenvolvimento de um novo sensor de imagem para desafiar os rivais.
O novo componente teria tamanho de 1/1.12 polegada, um salto físico considerável em relação ao atual de 1/1.57 polegada. O sensor manteria a resolução de 50 MP, mas a área maior de captura permitiria uma entrada de luz significativamente superior e desempenho aprimorado em fotos noturnas e HDR natural.

Para visualizar a diferença, basta converter as frações. O sensor atual tem uma diagonal aproximada de 10 mm. Já o modelo estipulado para o futuro saltaria para cerca de 14 mm. Aumento de cerca de 40%, já que esses valores são aproximados. Na física, isso significa que a área de captação quase dobra.
Embora pareça pouco no papel, essa mudança física representa que o sensor maior recebe muito mais luz, reduz o ruído em fotos noturnas e cria aquele desfoque de fundo natural, sem depender tanto de correções digitais. É como se você trocasse uma janela por uma porta de varanda: a quantidade de iluminação no ambiente aumenta consideravelmente.
Por enquanto, a lógica da Samsung parece clara: atualizações incrementais via software e processador de sinal de imagem (ISP) para os modelos atuais, enquanto guarda o verdadeiro upgrade de hardware para quando a tecnologia atual se tornar insustentável no mercado.
Ao menos a bateria parece que vai aumentar, pelo que indica a homologação na Anatel. Por outro lado, o carregamento do modelo base não tem muitos sinais de aumentar dos atuais 25 W.
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