Instagram atinge 3 bilhões de usuários mensais e quer copiar ainda mais o TikTok

O presidente da Meta, Mark Zuckerberg, celebrou durante a semana a marca de 3 bilhões de usuários ativos mensais no Instagram. É a primeira vez que os dados individuais do app é revelado desde outubro de 2022, quando a rede social chegou a 2 bilhões de usuários por mês. Agora, a empresa pretende fazer mudanças para tornar o aplicativo ainda mais parecido com o TikTok.

A plataforma de fotos e vídeos é a terceira da Meta a atingir essa marca individual. Facebook e WhatsApp já haviam chegado aos 3 bilhões de acessos mensais. Atualmente, a companhia só divulga dados frequentes de toda a família de redes sociais, que chegou à marca de 3,5 bilhões de usuários mensais no último trimestre.

A divulgação foi feita em uma publicação de Zuckerberg em seu perfil no Threads. “Atualização divertida de marco para quem está contando: o Instagram agora tem 3 bilhões de usuários ativos mensais”, escreveu o executivo, com um GIF de Walter White, personagem de Breaking Bad, em que ele fala “bilhões, com B”.

De acordo com o chefe da rede social, Adam Mosseri, reels e mensagens diretas, além das recomendações, foram o pilar principal do crescimento recente da plataforma. “Então, nos próximos meses, vamos organizar melhor o app em torno desses recursos”, explicou Adam Mosseri, chefe da rede social, em uma publicação no seu perfil.

Um 3B antropomorfizado segura um celular em cima do mundo
Instagram celebra 3 bilhões de usuários mensais (Reprodução/Lauren Martin/Instagram)

Por isso, a ideia é redesenhar o aplicativo para ficar mais parecido com o TikTok. Um teste em andamento na Índia e Coreia do Sul faz com que o app abra diretamente na aba de reels. Outra possibilidade que será testada nos próximos meses é uma aba de navegação redesenhada para destacar os vídeos curtos e mensagens diretas.

Mosseri ainda revela que uma funcionalidade de escolher tópicos de interesse será adicionada à plataforma, inicialmente para os reels. Em uma entrevista a Bloomberg, o executivo contou que 50% do tempo gasto no Instagram é dedicado a vídeos, e a maioria é recomendada por algoritmos de contas que a pessoa não segue.

Em outras palavras, quem ainda esperava que o Instagram voltasse a focar em fotos e no feed, a batalha está perdida. O app que nasceu do compartilhamento de fotografias tende a se afastar cada vez mais de sua origem. É hora de procurar outro local para compartilhar esse tipo de publicação e ver o que outras pessoas fotografam.

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