Jack Dorsey, co-fundador do Twitter, apoia um projeto criado para trazer de volta o Vine, rede social de vídeos muito curtos que fez pequeno sucesso antes de seu encerramento em 2017. O diVine já está no ar e em fase de testes, e além de vídeos de seis segundos de duração, há ferramentas para evitar que produções feitas com inteligência artificial entrem na plataforma.
O suporte é feito por meio da organização sem fins lucrativos do executivo, “and Other Stuff”. Mais de 100 mil vídeos da fase antiga do Vine teriam sido resgatados, e novas publicações podem ser feitas por usuários que entraram no beta de testes.
O projeto foi possível graças a cerca de 40 GB a 60 GB de binários do backup do Vine, feito antes do encerramento do app em 2017. Os arquivos permitiram que Evan “Rabble” Henshaw-Path, antigo funcionário do Twitter, reconstruísse uma aplicação semelhante ao antigo app de vídeos super curtos. Além disso, ele conseguiu recuperar “uma boa porcentagem” dos vídeos mais populares da plataforma.
Antigos criadores podem pedir a remoção de suas publicações antigas, se quiserem. Basta verificar a propriedade da conta por meio de login em outras redes sociais vinculadas ao perfil da plataforma. Depois de fazer isso, eles podem remover vídeos ou mantê-los e voltar a produzir. Outra opção é derrubar as publicações via DMCA, já que o produtor detém os direitos totais de seus vídeos no Vine.
Um dos maiores diferenciais do diVine são as ferramentas para evitar que vídeos com IA se propaguem no app. Uma tecnologia do Guardian Project, organização sem fins lucrativos de direitos humanos, é utilizada para identificar conteúdo gerado por IA e impedir sua publicação. Assim, a plataforma espera “preservar a produção humana autêntica”.
O diVine está em fase de testes e afirma que o TestFlight de iOS teve 10 mil inscrições em apenas 4 horas. Dá para navegar pela web pelo divine.video, mas é possível apenas assistir e interagir com outras publicações, sem possibilidade de upload.
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