Já faz algum tempo que o Nanobits trouxe um “vale a pena em 2020?” do LG Q6 Plus, modelo oficializado em 2017. No ano seguinte, em 2018, a sul-coreana trouxe o Q7 Plus, modelo intermediário com IP68 e certificação miltar. Será que este celular mais novo compensa mais que o antecessor? Vamos descobrir agora.
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Q7 Plus: design e construção
O LG Q7 Plus trouxe um design levemente alterado em relação ao antecessor Q6. Agora, ele ganhou bordas mais grossas que o irmão do ano anterior, e uma traseira alterada. A câmera traseira vai para o centro, e o leitor de impressões digitais está logo abaixo. Ele tem lateral em metal e traseira em plástico.
O botão power foi posicionado no lado direito, enquanto na esquerda temos os botões de volume. No topo temos apenas um microfone para cancelamento de ruído, enquanto na parte inferior temos a saída de som, conexão USB Tipo C, microfone principal e porta P2 para fones de ouvido. Aqui, assim como aconteceu com o Q6 Plus e o G6, o Q7 Plus se parece bastante com o G7 ThinQ. Interessante é que além da resistência MIL-STD 810G, ele tem também IP68, para resistência contra água e poeira.
Q7 Plus: tela e áudio
Aqui, vemos que a LG repetiu o que fez com o antecessor, ao adicionar uma tela com proporção 18:9 de 5,5 polegadas com resolução Full HD+ e tecnologia IPS LCD. Praticamente não tivemos alteração na qualidade da tela. Ou seja, ele apresenta cores que são bem reais, como esperado de um display IPS, com pretos que não são muito profundos, se parecendo mais com um cinza chumbo.
Falando de áudio, ele tem tecnologia DTS:X, som 7.1 para fones de ouvidos que suportam essa funcionalidade, e ainda tem Hi-Fi Quad DAC. Ainda assim, o som dele é mono, saindo apenas pela parte inferior. A qualidade é boa, dentro do esperado. Na caixa ele traz um fone de ouvido do tipo chuveirinho, o que é um vacilo. Prefira fones de ouvido de melhor qualidade, mesmo com o recurso especial para melhorar o som.
Q7 Plus: hardware e bateria
O LG Q7 Plus é equipado com um MediaTek Helio P10, com 4 GB de memória RAM e 64 GB de espaço para armazenamento interno. Ah, se você quiser, pode expandir o armazenamento via Micro SD de até 2 TB. Porém, fique atento. Sua gaveta é híbrida, e permite ou dois SIM ou um SIM e um Micro SD, apenas.
Quando falamos de performance, apesar de ter números pomposos, como 4 GB para RAM e 64 de armazenamento, o Helio P10 realmente deixa a desejar, sendo inferior ao desempenho que encontramos atualmente em modelos de entrada. Pelo menos no quesito multitarefa, ele deve se sair bem, por conta da própria RAM.
Ele é um smartphone basicamente para tarefas do dia a dia e jogos simples. Jogos pesados aqui realmente não são uma boa pedida, e se você quiser muito rodar games mais intensos, coloque os gráficos no mínimo para ter uma experiência aceitável.
A bateria dele não muda muito quando comparado com o Q6 Plus. Ele traz 3.000 mAh com suporte a carregamento rápido de 15 watts. É um smartphone que quase chega a um dia de uso mediano, assim como o antecessor. Como ele já é um telefone usado, talvez isso seja ainda pior. A substituição da bateria por uma nova pode ser interessante.
Q7 Plus: câmeras
Quando falamos de câmera, o Q7 Plus tem um sensor traseiro de 16 MP, enquanto na frente tem um de 5 MP. E assim como o antecessor, ele acaba devendo um pouco nesse quesito.
A câmera frontal não é boa, infelizmente, principalmente em situações de pouca luz. De dia, com bastante iluminação, dá pra tirar fotos razoáveis. Já a traseira traz resultados melhores, mas ainda assim ele não se destaca, com resultados bem medianos. Durante o dia, boas fotos, comparáveis a modelos de entrada da atualidade, mas com fotos bem granuladas durante a noite.
E aí, vale a pena?
O LG Q7 Plus está sendo vendido no mercado usado por valores entre R$ 550 e R$ 750, e mais uma vez vemos situação parecida com a do antecessor. Esse é um telefone que tem seus destaques, como a resistência IP68, mas não entrega muito mais do que isso. E mesmo a resistência a água já pode ter se perdido, visto que o modelo pode ter passado por reparo numa assistência desconhecida, ou ele tenha sido trincado, etc. Ou seja, com poucas vantagens, compensa muito mais pagar pelo irmão de categoria mais alta LG G6, que oferece bem mais por um valor semelhante.
Como sempre, devo lembrar que caso queira comprá-lo, por ser um usado, você provavelmente não tem mais a garantia de fábrica. Então caso apresente qualquer problema, o preço do conserto tem que sair do seu bolso. Quer que o Nanobits faça uma “reanálise” de algum outro aparelho em específico? Se sim, deixe aqui nos comentários! Até a próxima.