Você provavelmente já sabe que o iPhone Air não conseguiu atingir as expectativas de venda da Apple. Porém, de acordo com um informante na rede social chinesa Weibo, há um segundo modelo da Maçã que desapontou e o futuro da linha pode estar ameaçado: o iPhone 16e.
Lançado no final de fevereiro, o modelo traz o mesmo chip do iPhone 16, mas com alguns cortes em relação ao modelo base. O Nanobits tem um breve comparativo para mostrar o que muda do iPhone 16e para o 16 e 15. Segundo o perfil Fixed Focus Digital, o aparelho não vendeu muito bem, assim como o ultra fino. Porém, isso não quer dizer que a Apple deixará de lançar um sucessor para ele, diferente do Air.
A afirmação do informante parece estranha quando olhamos alguns números reais. O iPhone 16e foi considerado um sucesso em seu lançamento, e teve excelente porcentagem nas vendas de celulares Apple no segundo trimestre de 2025 nos EUA. De acordo com um relatório da Consumer Intelligence Research Partner, o dispositivo representou 11% do total de iPhone vendidos no país no período.
O modelo mais acessível teria até ajudado a Apple a ultrapassar a Samsung no primeiro trimestre de 2025 pela primeira vez na história, na métrica da Counterpoint Research. É verdade que a Canalys dicorda dessa afirmação, mas também registrou bons números para a Maçã no período. Além disso, o iPhone 16e teve um bom lançamento na China, apesar de não ter sido suficiente para a Apple melhorar seus números no país.
Não é uma questão aqui de colocar em cheque a credibilidade do informante. O ponto é que ele não apresentou nenhum número e nenhuma evidência para sua afirmação, enquanto há notícias que contrariam o que ele diz.
Pode ser que as vendas do iPhone 16e tenham esfriado após um bom início, claro. Ainda mais se a gente considerar que o iPhone 13, que aos olhos de muita gente parece mais completo, pode ser encontrado mais barato, por menos de R$ 3.200. Aqui no Brasil, o iPhone 14 também tem preço bem próximo ao do modelo com uma câmera só, já que pode ser encontrado por cerca de R$ 3.600.
O que eu quero dizer é: não é porque um perfil se diz informante em uma rede social que suas publicações podem ser publicadas sem questionamento. Pelo contrário, inclusive. E não adianta apenas replicar e falar que “as informações devem ser levadas em consideração com alto grau de desconfiança”. Se há evidências que podem contrariar o que foi publicado, temos o dever, como jornalistas, de buscá-las.

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