O acordo tarifário entre Estados Unidos e China já teve reflexos na bolsa de valores. As ações da Apple chegaram a subir quase 6% logo na abertura do pregão.
EUA e China concordaram, no fim de semana, em cortar as taxas recíprocas de 125% para 10% pelos próximos 90 dias. Os países manterão negociações em busca de uma solução de longo prazo durante o período.
Os investidores da Apple reagiram positivamente à notícia, e as ações da empresa que havia fechado em US$ 198,53 na sexta-feira chegou a subir para US$ 211, caindo para US$ 207 pouco depois, uma alta de 5%.
A preocupação da Apple e seus investidores com a questão tarifária não é segredo. No último relatório trimestral da companhia, o CEO Tim Cook disse que as taxas de 125% poderiam representar custos de cerca de US$ 900 milhões à empresa no segundo trimestre de 2025. O executivo evitou especular sobre custos posteriores a junho.
Além disso, de acordo com o Wall Street Journal, a Apple já pensa em aumentar os preços da família iPhone 17 no lançamento para compensar os impostos. Não foram falados valores.
A Apple sofre mais com as políticas tarifárias do que a maioria de suas concorrentes no mercado de tecnologia porque seus lucros estão mais atrelados a produtos físicos. Outras empresas de tecnologia dos EUA têm receita baseada em software mais do que hardware, portanto não sofrem tanto impacto com o aumento de impostos.
Atualmente, a Maçã é a segunda empresa de tecnologia mais valiosa do mundo, com um valor de mercado estimado em cerca de US$ 3,1 trilhões. A Microsoft está à frente, com avaliação em US$ 3,3 trilhões, aproximadamente.
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